terça-feira, 29 de maio de 2012

Lesões em Artes Marciais (Judô e Taekwondo)

INTRODUÇÃO


O homem praticava lutas desde os tempos antigos, apenas para a sobrevivência e para as disputas por conquistas territoriais, as lutas passaram a ser utilizadas em confrontos dos exércitos das nações.
Como em toda pratica desportiva a pratica de artes marciais também ocasionam lesões. Nos esportes de combate á um elevado número de praticantes e atletas lesionados. Fato ocorrido com atletas em treinamentos e principalmente após eventos relevantes como campeonatos mundiais e olímpicos culminando com cirurgias para agravos pré-existentes, e muitas vezes treinam e competem já lesionados, mesmo com limitações na amplitude de movimento e força, prejudicando o desempenho competitivo.
As lesões desportivas (LD) influenciam o treinamento, os exercícios e a dinâmica na intensidade dos estímulos, quando adquiridas na situação prática, limitam fisicamente e psicologicamente em curto, médio e longo prazo, sendo os desportos de contato os que apresentam maior risco de lesão (ALMEIDA 1991).
Segundo Franchini (2008) um elevado percentual de gordura corporal, perda de força de membros superiores reduzidas e baixa flexibilidade, aumentam os riscos dos atletas se lesionarem e, de acordo com Almeida (1991), os fatores de risco podem ser intrínsecos, aqueles relacionados a: idade, sexo, condição física, desenvolvimento motor, alimentação e fatores psicológicos, e os extrínsecos estão relacionados a: especificidade técnica de cada modalidade, tipo de equipamento usado, organização do treino e da competição, cargas do treino e da competição e condições climáticas.
Dessa forma serão elencadas as principais lesões em duas modalidades de artes marciais distintas, sendo uma de percussão e outra de domínio.
  
OBJETIVO GERAL

Mostrar as principais lesões no esporte de combate, comparando as modalidades de judô e taekwondo.
  
  AS LESÕES DESPORTIVAS

Efeito de lesar, causar dano, prejuízo, ofensa. Medicina: perturbação causada ao tecido de um órgão, como ferida, contusão, inflamação, tumor etc.: estado agravado por lesões internas.
As lesões decorrentes da prática de modalidades esportivas são frequentes e geram preocupações constantes na vida tanto do atleta, do técnico, como dos dirigentes esportivos, pois além do prejuízo físico e psíquico para o atleta, também e prejuízo financeiro para o clube e geram dificuldades para o técnico em seu plano geral de treinamento (Amorim et al., 1989).
Quando a lesão é aguda (entorse, luxação, fraturas), os fatores de risco externos (causado por traumas repetitivos) apresentam maior relação, com a combinação dos dois fatores de risco, que são a causa mais comum das lesões no esporte. Segundo Meneses (1983) as lesões classificam-se em: típicas e atípicas. As lesões típicas representam aquelas mais frequentes na prática esportiva. Ocorrendo tanto no treinamento quanto na competição. Já as lesões atípicas, são acidentais, ou seja, as que não são comuns ocorrendo de forma rara no esporte.
            Meneses (1993) cita que, as lesões articulares são comuns nos esportes de contato, a exemplo das entorses e luxações, da mesma forma que as lesões musculares. Howe (citado por Ouriques, 1999) comenta sobre a alta incidência de lesões nos esportes de contato.
Segundo Franchini (2008) as lesões classificam nos planos dérmico, ósseo, muscular e articular. No plano dérmico lesiona por meio de: contusão, hematoma, abrasão, perfuração, lacerações, incisão e avulsão.
No plano ósseo as lesões decorrem de fraturas. Nas articulações, as lesões mais constantes são entorse, luxações, sub-luxações. Nos músculos, a distensão é a LD mais comum, dividindo se em niveis que vão de estiramento leve à ruptura muscular completa.
           Segundo Barsottini et. Al. ( 2006 ), por meio de relato de questionário fechado nas competições regionais em 2004 em São Paulo, verificou-se que as lesões de joelho, ombro e tornozelo foram as mais freqüentes, com os golpes: Ippon, seoi Nague, o Tai otoshi e o Uchi mata.
          De acordo com a pesquisa as lesões no Judô foram classificadas de grau leve, onde não resultaram em afastamento de treino ou competição; moderado teve o afastamento dos treinos ou da competição e grave quando o afastamento foi maior que um dia de treino ou competição. Portanto 23% das lesões foram na articulação do joelho, 16% para ombro, 22% em dedos da mão e pés e as demais 39% sendo elas, no torax, punho , clavícula, coluna lombar, cotovelo e viliria.
           Com isso, encontraram-se 10% de lesões leves, 9 % moderados e 64% de graves, com relaçao ao treino e competição. Assim, em treino, 8% foram classificados leves, 9 % moderados e 54% graves, já em competição houve 5% de lesões leves, 2% moderados e 22% grave. Sendo o Ippon Seoi Nague e o Tai Otoshi os golpes maior prevalência nas lesões.
Por causa da especificidade do taekwondo a grande possibilidade de erros na execução da técnica pode-se aumentar a prevalência de lesões. (BASTOS et al., 2009;GUIMARÃES; SACCO; JOÃO, 2007; NETO JÚNIOR; PASTRE; MONTEIRO,2004). De acordo com Lystad, Pollard e Graham (2009) a maioria das lesões nessa modalidade ocorre devido ao contato e grande parte delas é classificada em grau leve a moderado.
Estudos indicam que o mecanismo mais comum de lesão relatado no taekwondo é o receber um chute (defesa) e pelo movimento de dar um chute (ataque) (KAZEMI; PIETER, 2004; KAZEMI; SHEARER; CHOUNG, 2005; KAZEMI et al., 2009; LYSTAD; POLLARD; GRAHAM, 2009). Para Kazemi et al (2009) o nível de experiência do competidor influenciou diretamente na ocorrência de lesão, entretanto, para Lystad, Pollard e Graham (2009) a idade, o sexo e o nível de pratica do atleta não interferem no risco de lesão.
Estudos de Kazemi et al. (2009) indicam que as três regiões corporais mais comuns de lesão em lutadores de taekwondo foram cabeça, pé e coxa, com a lesão mais comum sendo a entorse, conclui-se que as lesões agudas foram mais frequentes que as crônicas, sendo a região do pé a mais acometida por entorse e fratura. Os mecanismos causadores das lesões foram o ataque e defesa.
Segundo Tamborindeguy et al. (2011) as lesões mais frequentes em atletas da modalidade de taekwondo acontecem no membro inferior, principalmente no pé por fratura e entorse, seguido por coxa, joelho e tornozelo.
Na pesquisa de Tamborindeguy et al. (2011) seis dos 10 atletas sentiam algum tipo de desconforto corporal após a competição ou sessão de treino intenso no quadril (2), na coxa (2), no joelho (1),na perna (2) e/ou no tornozelo (1).  Constatou-se que oito entre dez atletas já teve algum tipo de lesão aguda advinda da prática do taekwondo, incidindo principalmente nos membros inferiores, sendo a região do pé a mais acometida (7/10) por entorse e fratura.


Fontes: 
FRANCHINI, Emerson; DEL VECCHIO, F. Boscolo. Preparação Física para atletas de Judô. São Paulo: Phorte, 2008.
GRISOGONO, Vivian. Lesões no Esporte. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BARSOTTINI, Daniel et. al., Relação entre técnicas e lesões em praticantes de Judô. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 12, n.1, p. 56-60, Jan./Fev., 2008.
SANTOS, Saray G., DUARTE, Maria de F. da S., GALLI, Mauro Luciano. Estudo de algumas variáveis físicas como fatores de influência nas lesões em judocas. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v.3, n.1, p. 42-54, 2001.
TAMBORINDEGUY, Aline Cavalheiro; TIRLONI, Adriana Seára; REIS, Diogo Cunha dos; FREITAS, Cíntia de La Rocha; MORO, Antônio R. Pereira; SANTOS, Saray Giovana dos. Incidência de lesões e desvios posturais em atletas de taekwondo. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.33, n.4, p. 975-990, 2011.
CARVALHO, P. Angel et. Al.. Prevalência de lesões no Judô de alto rendimento, Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, v. 8, n. 1, p. 14-19, jan./março, 2009.

terça-feira, 22 de maio de 2012

História do Karatê

   O sistema de luta desenvolvido em Okinawa era conhecido além das fronteiras como Okinawa-Te (mão de Okinawa). Este nome manteve-se, até por volta de 1936, com o conflito sino-nipônico (Guerra entre a China e o Japão), foi criada a palavra Karatê (mãos vazias) e um grande mestre da época, Gichin Funakoshi, considerado o Pai do Karatê moderno, criador do estilo Shotokan-Ryu, adotou esta palavra para substituir a denominação do Okinawa-Te, assim permaneceu.
   Funakoshi, incrementa sentido espiritual e filosofia de vida ao Karatê, adicionou a palavra DO (caminho, vereda espiritual), ficando conhecido como Karatê-Do (caminho das mãos vazias).
    Passo seguinte foi adoção do Karatê-Gui, um uniforme igual para todos, branco, e o sistema de faixas e graduações de Kyus (faixas coloridas, da branca até a marrom) e Dans (do 1° grau e para os acima faixas pretas) similar ao que era usado no Judô.
   O Mestre Funakoshi não acreditava em criação de estilos e sim que todo Karatê deveria ser um só, mesmo com as diferenças naturais de ensino que variam de professor para professor. Shoto era como Funakoshi assinava seus poemas, significa pinheiros ondulando ao vento e kan significa edificação ou salão.
   Os alunos dele construíram um dojo (lugar do Caminho) em sua homenagem e o chamaram de Shotokan (Edifício de Shoto). Acreditava-se que a origem do nome do estilo seja esta. O Shotokan foi destruído durante um bombardeio na II Guerra Mundial.
   Funakoshi nasceu na cidade de Shuri na Ilha de Okinawa em 1868 e foi o responsável pela difusão do Karatê nas Ilhas principais do arquipélago japonês e posteriormente para o Ocidente. Aos 11 anos iniciou seus estudos com Yasuttsune Azato com quem apreneu o estilo Shuri-te e com Yasutsune Itosu, aprendeu o estilo Naha-te. A mistura destes dois estilos daria origem Shotokan. Sua biografia é chamado Karate-Do: o meu modo de vida. Por tanto as novas linhas que aparecem como únicas sucessoras de Gichin Funakoshi, solo desejam capitalizar o Mestre ao seu favor. O Karatê de Egami Shigeru, não é Karatê de Funakoshi e sim modificações de pessoas que abandonaram o ensinamento original. Em 26 de abril de 1957 morre Funakoshi.
  
                                                        Gichin Funakoshi
  Fonte: www.shotokai.com.br, acesso em 20/05/2012

   O estilo Shotokan caracteriza-se por bases fortes, predominancia de movimentos de mão e chutes no corpo inteiro. Os giros sobre o calcanhar em posição baixa dão fluidez ao deslocamento e todo movimento começa com uma defesa. Este é um estilo em que as posições têm o centro de gravidade muito baixo, e em técnica de um simples soco direto, pode nunca ser dominada, e só com muitos anos de treino, mas quando a técnica é dominada o seu poder é incrível e quase sobre-humano. No Karatê Shotokan são levados a sério fatos como a concentração e estado de espirito. As principais bases desse estilo são:

  • HEIKO-DACHI
  • KAKE-DACHI
  • KIBA-DACHI
  • KOKUTSU-DACHI
  • TSURUACHI-DACHI
  • MUSUBI-DACHI
  • NEKOASHI-DACHI
  • SANCHI-DACHI
  • SHIKO-DACHI
  • UCHINACHIJI-DACHI
  • ZENKUTSU-DACHI 
  •           

  Sendo que as bases fundamentais, presente na maioria dos katas são: Zenkutsu-Dachi, Kokuttso-Dachi e Kiba-Dachi.
  O Karatê Shotokan está dividido em 8 níveis ou faixas

Branca (7 kyu)
Amarela (6 kyu)
Vermelha (5 kyu)
Laranja (4 kyu)
Verde (3 kyu)
Roxa (2 kyu)
Marrom (1 Kyu)
Preta (1 Dan até 9 Dan)

  Para cada nível de faixa existe um tipo diferente de kata, kumite e kihon a ser aprendido pelo praticante, exceto a partir do 1 Dan, no qual apenas o kata e o kihon mudam.

Kata

  São combinações lógicas de técnicas de bloqueio, soco, golpe e chute em certas sequências determinadas. Cerca de 50 katas, ou exercícios formais, são praticados atualmente, alguns dos quais foram passados de geração em geração, enquanto outros foram desenvolvidos bastante recentemente.
  Os katas auxiliam o iniciante a assimilar o estilo e aprender as técnicas básicas de movimentar-se, defender´se e atacar. Para o avançado é um confronto com as idéias dos antigos mestres, nestes confrontos os atuais praticantes entendem os segredos da arte, que só são aprendidos mediante prática exaustiva e não oralmente. 
  Um dos 26 katas de Shotokan é Heian Shodan o primeiro kata da série Heian. Composto de 21 Kyodos (movimentos) de golpes, sendo 9 de defesa na postura Zenkutsu Dachi, 4 de defesa na postura de Kokutsu Dachi e 8 de ataque na postura de Zenkutsu Dachi. Abaixo um vídeo desse kata.



                                    Fonte: www.explow.com, acessado em 23\05\2012


Kihon

  É a execução das técnicas fundamentais sem oponente, os ataques e as defesas devem ser praticados com a máxima concentração e esforço possíveis, de maneira rápida e precisa. As sessões de kihon permitem ao praticante melhorar a velocidade e a potência de suas técnicas, ao mesmo tempo em que tentam corrigir a respiração, os movimentos de pés e as posturas. As ações se exercitam de forma simétrica, pela direita e pela esquerda, oque leva a um desenvolvimento físico e técnico equilibrado. Veja o vídeo abaixo.



Kumitê

  Significa combate de mãos e todas têm sua importância no desenvolvimento do karateca. São 6 tipos de Kumitê:
 Gohon Kumitê;
 Sanbon Kumitê;
 Ippon Kumitê;
 Jyu Ippon Kumitê;
 Jyu Kumitê;
 Shiai Kumitê.



Fonte:
www.adamkarate.com, acessado em 19/05/2012.
www.karate-do.com.br, acesado em 19/05/2012.


 AULA DO DIA 9 DE MAIO

KARATÊ

Saudação
  Ossoshinobu (cuja transcrição exata do japonês é OSU) é uma expressão fonética formada por dois caracteres. O primeiro caracteres osu significa literalmente pressionar , e determina a pronúncia de todo o termo. O segundo caracteres shinobu significa literalmente suportar.

1- BRINCADEIRA OSS  
                                                                                                                              
   Pessoa sentada ou ajoelhada, (CRIANÇA) de olhos vendados, todos batendo palmas caminhando em círculos, ao parar deve-se identificar quem fala OSS, se acertar substitui e recomeça a brincadeira.
 Foi trabalhado o jogo recreativo KARATÊ. Na escola trabalhar a cultura corporal do movimento (lúdico), para criar o acervo motor da criança.
 O gesto motor tem direcionamento diferente ex. ataque e defesa do karatê, variar diferentes exercício para tirar o vício, trabalhar a técnica de forma correta para após aplicar o golpe na luta. 


BRINCADEIRA
TÉCNICA
LUTA


2 -  BRINCADEIRA
   Saudação, com os calcanhares unidos, uma perna na frente outra atrás. Objetivo: tocar o ombro, barriga e coxa do adversário.

3 - BRINCADEIRA
   Variação de agarrar o adversário (finta), trabalhando o lúdico para o desenvolvimento da memória motora.
    
 4 - Brincadeira
   Demonstrando as defesas, duas filas com espaçamento entre as mesmas para evitar o contato, elevação do joelho e flexionando a perna de apoio, travando o abdômen e com as mão cruzadas avançar a comando da professora.

 5 - Progressão para frente e para trás.
    Avança e defende, com defesas: MÉDIA, BAIXA e ALTA, avançar chutando e voltar após mudança de direção com técnica.         


AULA DO DIA 16 DE MAIO

KARATÊ    


Aquecimento:
  Corrida em círculo, ao comando da professora da 1\2 volta, volta inteira, com a aluna Mayra puxando a fila, depois a professora bate as palmas, o último da fila sai intercalando entres os colegas e após bater de novo o outro aluno sai para tentar pegar e assim sucessivamente até que todos seja o pegador.
  Ao final do aquecimento fazer recuperação ativa com uma caminhada para recuperar o déficit de O2 para o início da brincadeira.


Formar um círculo para alongamento:
  Pegar no tornozelo, com as pernas afastadas e mãos à frente, variação com as duas mãos pegando em ambos os lados.
  Em duplas, com um aluno sentado o outro empurra as costas, utilizando os joelhos para melhorar a amplitude do movimento por 30 segundos, variando os movimentos na posição sentada.
  Na execução do kata ou exercício costuma dar o grito Kiai, após o 10 movimento. A contagem em japonês até 10:


1 - ichi (se lê iti)
2 - ni
3 - san
4 - shi ou yon
5 - go
6 - roku 
7 - shichi (se lê shiti)
8 - hachi ( se lê hati)
9 - kyuu
10 - juu


Abaixo o vídeo do Kata Urso Panda formado por três alunos do 4 período manhã.




  
           

terça-feira, 17 de abril de 2012

Prescrição e Avaliação no Treinamento do Judô

Prescrição de treinamento por intensidade e por frequência cardíaca 


   Segundo Bompa (2002), a intensidade da atividade pode ser leve, onde trabalha com a frequência cardíaca menor que 65%, moderado maior que 65% e menor que 85% e intenso maior de 85%. Portanto para fazer o cálculo tem abaixo a fórmula de Karn, onde a mesma definira a zona do treinamento.

FC intensidade %= % da atividade x (F.C. máxima - F.C. repouso) + F.C. de repouso.



Treinamento de potência aeróbica e anaeróbica
  
   Por o Judô ter características de lutas intermitentes e intervalada,  foi feito estudos, pesquisas e um scalt que determinou que a modalidade esportiva, em seu treinamento de esforço e pausa, é elaborado 15 segundos de esforço e 30 de pausa ativa durante 5 minutos. Exemplo abaixo:


15 segundos de exercício
30 segundos de descanso ativo 

15 segundos de exercício
30 segundos de descanso ativo 

15 segundos de exercício
30 segundos de descanso ativo 

15 segundos de exercício
30 segundos de descanso ativo 

15 segundos de exercício
30 segundos de descanso ativo 

15 segundos de exercício
30 segundos de descanso ativo 

15 segundos de exercício
30 segundos de descanso ativo 


   Então com esse exemplo pode se treinar com diferentes zonas, portanto para montar uma planilha de treinamento o preparador físico, deve levar em conta algumas características como, numa competição o atleta para chegar na final, participa de 5 a 10 lutas com duração de 5 minutos e quando houver empate 6 minutos. De acordo com esses dados montar séries de 5 a 10 para o atleta treinar por dia, onde o educador físico poderá determinar se o treino é aeróbico ou anaeróbico, sendo que para ser aeróbico o intervalo entre as séries de 1 a 3 minutos, onde não faz totalmente a ressíntese de ATP e anaeróbico o intervalo é de 5 a 10 minutos.


Special Judô Fitness Test

   O teste foi desenvolvido por Sterkowicks em 1998, onde mostrará a base provando se o atleta está melhor condicionado aeróbia mente ou anaerobia mente, embora esse teste é feito só para o golpe de ippon seoi nage. Sendo que a distância do teste entre os dois atletas que receberam o golpe é de 6 metros e o atleta que vai ser avaliado fica no meio dos dois com frequencímetro, sendo em uma distância de 3 metros,. O primeiro 15 segundos, o atleta vai elaborar o golpe nos dois, um de cada vez, tentando fazer o máximo, depois descansará 10 segundos, depois voltará a fazer os arremessos em 30 segundos, após descansará mais 10 segundos e voltará a fazer os golpes por mais 30 segundos e quando terminar, fazer 1 minuto de recuperação ativa. Então ver a frequência cardíaca no início do teste, nos intervalos e no minuto de recuperação. 
    Portanto para calcular o índice de seu atleta, após realizado o teste, veja a fórmula abaixo, onde mostrará o valor do índice, portanto se o valor for menor que 11,9, ele está bem fisicamente e quando for maior que 13,1 estará abaixo de seu condicionamento. Entretanto os valores da recuperação da frequência cardíaca (F.C.) está relacionado a condição aeróbica e os números de arremessos com condição anaeróbica.


     Índice = F,C. final + F.C. 1 minuto de recuperação
                    número de arremessos

   Teste elaborado na aula prática, na sala de lutas da Faculdade Dom Bosco, com dois alunos da classe. 


  

Nome
Indíce
F.C. inicial
F.C. - 1
F.C. - 2
F.C. - final
F.C. – 1 minut.
N° de arremessos
Txai
13, 9
84
103

190
130
23
Jeferson
12,92
116
132
169
171
152
25

    






segunda-feira, 9 de abril de 2012

História do Judô


Judo ou Judô ( Caminho suave, em japonês )


  O homem praticava lutas nos tempos antigos, apenas para a sobrevivência e com as disputas por conquistas territoriais, as lutas passaram a ser utilizadas em confrontos dos exércitos das nações.
   Entre as principais formas de ataque e defesa dos japoneses, por volta do ano de 1600, estava o Ju-Jutsu. Os samurais guerreiros japoneses eram considerados excelentes lutadores, pois o treinamento do Ju-Jutsu fazia parte do seu treinamento. A partir dessa modalidade o Jigoro Kano adapta essa luta em Judô, em 1882 no Japão, sua característica  era no equilíbrio e flexibilidade.
   Jigoro kano, um jovem de físico franzino, graduado em filosofia pela Universidade Imperial de Tóquio, tendo conhecimento do Ju-Jutsu, observou que suas técnicas poderiam tervalor educativo na preparação dos jovens, no sentido de oferecer ao indivíduo oportunidade de aprimoramento do seu autodomínio para superar a própria limitação. Assim, passou a ter a meta transformar aquela tradicional arte marcial num esporte que pudesse trazer benefícios para o homem, ao invés de utilizá-la como arma de defesa pessoal simplesmente.
   O sistema criado por Kano, reunia as técnicas em três grupos: nage waza- golpes de arremesso, osaekomi- imobilização e shime-waza- estrangulamento. Essas técnicas foram divididas em golpes aplicáveis em pé (tachi waza) e deitados golpes de sacrifícios (sutemi waza). Procurou encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis dinâmica, ação e reação, selecionou as melhores técnicas dos vários sistemas do Ju-Jutsu, deu ênfase principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes de projeção do estilo Kito-Ryu.
    Criou regras para um conforto esportivo, baseado no espírito do ippon-shobu (luta pelo ponto completo). Procurou demonstrar que o Ju-Jutsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano, e assim foi criado o Judô. 
    O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. Em 1932, o Mestre Jigoro Kano, levou 200 alunos aos Jogos Olímpicos de Los Angeles onde fizeram uma demonstração. Em 1964, o Judô integrou aos Jogos Olímpicos de Tóquio, como desporto masculino e o feminino, tornou-se uma modalidade Olímpica em 1988. Hoje, a modalidade também integra os Jogos Paralímpicos e os Jogos Olímpicos Especiais.
                                                                  
Jigoro Kano
Fonte: www.kaizenmartialartsaustralia.com, acessado em 06\04\2012 


História do Judô no Brasil


   O Judô surgiu por volta de 1922, através de Thayan Lauzin, o Conde Mitsuyo Maeda, fez sua primeira apresentação no país, em Porta Alegre.
   Partiu para as demonstrações nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois pra o Pará, onde popularizou seus conhecimentos dessa arte, mas foi um início difícil para um esporte que veria a se tornar tão difundido. um fator decisivo na história do Judô, foi a chegada ao país, um grupo de nipônicos em 1938. Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Judô, o que não diminuiu sua enorme contribuição ao começo dessa modalidade no Brasil.
  Assim disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do Mestre Kano. Em 18 de março de 1969 era Fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972.
   Hoje em dia o Judô é ensinado em academias e clubes, sendo reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais
                                                      Conde Mitsuyo Maeda                                                           


                       Fonte: jiujitsuuberlandia.wordpress.com, acessado em 06\04\2012.


Fontes:
www.judoinforme.com\historia-judo.htm, acessado em 04\04\2012
lutasartesmarciais.com\artigos\historia-judo, acessado em  04\04\2012
www.portalsaofrancisco.com.br\alfa\judo\historia-do-judo.php, acessado em  04\04\2012
www.judopiaui.com.br\origem.htm, acessado em 04\04\2012




Aula Prática do Judô

Aquecimento: Em duplas demonstrando a pegada no quimono com uma das mãos na gola ou  na parte solta, e a outra mão pegando no braço, na parte de baixo do quimono,  braços contrários e após o comando, correr em várias direções e depois mudar o deslocamento , correndo um de frente e o outro de costas, sem soltar-se. Ao comando; sentar, deitar, levantar de costas e efetuar rolamentos intercalados.

Fonte: Faculdade Dom Bosco, em 29\03\2012



Elementos Técnicos de Judô

        Objetivo era matar o oponente, onde derrubava o adversário e perfurava seu pulmão, mas com passar do tempo mudou para técnicos. 

Saudações em pé ou sentado.
Projeções de braço, quadril e pernas.
Chaves e estrangulamentos.

Ushiro Ukemi: Queda de costa

Ossotogari: Jogar o adversário desequilibrando-o, com o encaixe da perna.


Fonte: www.judodaunicamp.com.br, acessado em 14\04\2012.

Kumi - Kata: Pegada

                                    Fonte: Faculdade Dom Bosco, em 29\03\2012

Shintai: Deslocamento frontal e diagonal.

Ukemis: Quedas (de frente - mae ukemi; de costas - ushiro ukemi e lateral - yoko ukemi).

          Fonte: judoolimpico.chakalat.net, acessado em 14\04\2012
                              
Hon Keza Gatame: É imobilização muito eficiente, quando aplicado corretamente. Deve ser praticada com o oponente imobilizado, tentando sair da posição. Desta maneira o praticante terá a oportunidade de experimentar a transferência de peso e consequentemente do ponto de equilíbrio do corpo para manter o oponente imobilizado.   

                                      Fonte: Faculdade Dom Bosco 29\03\2012












terça-feira, 20 de março de 2012

Apresentação do Trabalho de Jogos de Oposições



  Na sala de lutas da Faculdade Dom Bosco, a Professora Keith, ministra os trabalhos apresentados pelos grupos, com auxilio de uma banca para avaliar a pesquisa, essa banca era composta pelo grupo que tinha apresentado, após o término era a equipe que acabou de se apresentar que seria aproximá avaliar e assim sucessivamente, até acabar as equipes.  Onde os alunos por meio dos Jogos de Oposições, enfatizando, os benefícios para decentralizar a agressividade das crianças e focá-las através dos jogos de lutas no respeito, limitações e participação.


Trabalho de Jogos de Oposições apresentado pela equipe desse blog.


Rapidez e atenção

      Pega-pega com o pé.
  Elege-se um pegador, que deverá pegar os outros saltando com um pé e tocar o coleguinha com o pé que está suspenso. Os corredores deverão também se deslocar só com um pé, enquanto segura o outro pé. Cada aluno pego se tornará também um pegador. O jogo vai até que todos se tornem pegadores. Em seguida repete-se a brincadeira com o pé não dominante.

Ação motora de ataque: Tocar
Ação motora de defesa: Esquivar-se.

Desequilibrar

   Os alunos serão dispostos em duplas, que devem segurar o pé, mantendo o joelho flexionado, mantendo-se em pé com a perna dominante. Deverão desiquilibrar o oponente com o ombro, podendo utilizar o braço livre como apoio para equilibrar-se, mas sem tocar o oponente. Em seguida repete-se o exercício com a perna não dominante.

Ação motora de ataque: Tocar e desequilibrar
Ação motora de defesa: Resistir e esquivar-se

Reter/imobilzar

   Sentados de costas um para o outro, ao sinal do professor, viram-se e de joelhos agarram-se braços com braços e tentam virar o oponente para coloca-lo de costas no solo, o aluno que encostar as costas no solo será considerado imobilizado e o jogo recomeça. Veja na foto abaixo.

Ação motora de ataque.
Agarrar, reter o adversário, derrubar o oponente, empurrar.
Ação motora de defesa.
Agarrar, realizar força contrária, resistir.
                                                                          

Fonte: Faculdade Don Bosco, em 21\03\2012

Fonte: Faculdade Dom Bosco, em 21\03\2012
                                     
Conquista de território

   Os alunos serão separados em duas equipes. Os alunos de cada equipe serão colocados lado a lado, formando uma parede e devem ficar frente a frente com a outra equipe. Ao sinal do professor, deverá agarrar os oponentes, ombro a ombro, empurrar uma a outra.
Será delimitado o espaço a ser conquistado com fita adesiva.

Ação motora de ataque: Agarrar, reter.
Ação motora defesa: resistir e bloquear.

Conquista de objeto

   Os alunos serão divididos em dois grupos. Um grupo faz um círculo de mãos dadas e no centro é colocar uma bola. Os demais alunos tentarão adentrar ao círculo para retirar a bola e serão impedidos pelos que estão formando o círculo, bastando entrar e segurar a bola para tê-la conquistado.

Ação motora de ataque: tocar, reter.
Ação motora de defesa: Esquivar e resistir.


Combate

   Em duplas os oponentes deverão utilizar-se de espadas feitas de tubo plástico sanfonado, em um perímetro pré-determinado para o pé de apoio, simular um duelo onde a pontuação deverá ser determinada com giz ou fita sobre o tórax dos participantes mantendo-se uma distância um do outro e com um das pernas avançadas à frente, a qual será a móvel e o pé de trás será o apoio imóvel sendo que seu deslocamento acarretará em falta pontuada em favor do adversário.  

Ação motora de ataque: Tocar.
Ação motora de defesa: Esquivar e bloquear.


Fotos de outros grupos que apresentaram o trabalho




                                           Foto abaixo é de jogo de desequilíbrio

Fonte: Faculdade Dom Bosco, em 21\03\2012
                                        
                                        Foto de Conquista de Objeto

Fonte: Faculdade Dom Bosco, em 21\03\2012
                                    
                                         Foto de Jogo de Conquista de Território 
                                            
Fonte: Faculdade Dom Bosco, em 21\03\2012